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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os piratas fazem a História


Lendas e peripécias dos piratas, náufragos e caçadores de tesouros sempre despertam interesse. Em llhabela se refugiaram figuras lendárias como Thomas Cavendish e o francês Duguay-Trouin. Hoje bares, restaurantes e lojas aproveitam o pirata como inspiração, nos nomes e na decoração. Circular pela região é voltar um pouco no tempo das pernas de pau e cara de mau, mesmo que seja nas reminiscências.

Tesouros...

Em 1636, para proteger a região de invasores e corsários, fundou-se a Vila de São Sebastião, na frente da ilha de mesmo nome, nas imediações da Armação das Baleias. Em 1637 surgiu a Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz de Ubatuba, onde existia a aldeia de Iperoig. A ilha de São Sebastião era território livre para piratas ingleses e holandeses, e também para corsários franceses.
Este passado deixou a certeza a muitos aventureiros modernos de que existem tesouros escondidos em llhabela, principalmente na baía de Castelhanos - região voltada para o mar aberto, onde existem dois excelentes abrigos naturais, formados pelos sacos do Sombrio e do Eustáquio.

Thomas Cavendish

O pirata mais famoso a aportar na baía de Castelhanos foi o inglês , ou Candish (1560-1592). No dia 21 de julho de 1586 ele saiu de Plymouth com 123 homens, em três navios. Só um retornou, o Desire, de 140 toneladas.
Das ilhas do Cabo Verde Cavendish seguiu para Cabo Frio, no Brasil, e desceu a América do Sul até a Patagônia. Depois de dois anos e 50 dias de saques e pilhagens, retornou a seu país. Animado com o triunfo, zarpou novamente, com cinco navios, em 1591.
Cavendish, nesta segunda expedição, teria utilizado a ilha de São Sebastião como base, durante quatro meses, aproveitando para pilhar Santos no Natal e tocar fogo na vila de São Vicente. Um motim, por brigas na divisão das riquezas roubadas, teria levado a tripulação a enforcar o capitão no mastro do galeão Leicester, ao largo da baía de Castelhanos.

Duguay-Trouin

Outro visitante famoso de llhabela foi o corsário, nobre francês e almirante René Duguay-Trouin (1673-1736). Sua carreira de seguidos sucessos incluiu a conquista do Rio de Janeiro em 1711, cobrando pesado tributo: 610 mil cruzados.
Depois de lotar os porões com saques, duas naus francesas desgarram-se da esquadra beligerante (17 navios), e podem ter passado, de acordo com algumas versões, na baía de Castelhanos para esconder parte do roubo, ou simplesmente pegar água e víveres. Os dois navios perdidos sumiram do mapa, para sempre.
Duguay-Trouin voltou à França, onde foi promovido a chef d'escadre e lieutenant général des armées navales, em 1728.

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